No passado Sábado, dia 24 de Fevereiro, a nossa equipa de Infantis "A" deslocou-se ao campo do Adémia, para mais um jogo da Taça de Encerramento de Infantis. O jogo da 1ª fase dava para perceber que em teoria a nossa equipa tinha capacidade para levar um bom resultado, mas ainda assim estávamos avisados de que o jogo se passava na prática, dentro do campo, e não naquilo que teoricamente era expectável. Apesar disso não entrámos bem, com baixa intensidade e a permitir ao adversário que estivesse por cima do jogo, colocando-nos no nosso meio campo defensivo. Com mérito, e de forma justa, o Adémia inaugurou o marcador ainda na primeira metade do jogo. A nossa equipa cresceu na segunda metade da primeira parte, e após uma boa jogada pelo lado direito, Manuel Rufino ofereceu o empate a João Monteiro. Com um jogo não muito bem jogado, foram-se desperdiçando oportunidades, quer de um lado, quer de outro, e o Adémia voltou a marcar, bem como Manuel Rufino, e Vicente Cortesão com assistência de Afonso Henriques, ainda antes do intervalo. O 2-3 a nosso favor era lisonjeiro para aquilo que tinha sido o jogo, mas a maior eficácia justificava o resultado. Na segunda parte a nossa equipa entrou de forma diferente, e dilatou o marcador através de boas jogadas e em transições bem definidas pelos nossos atletas. Primeiro, João Monteiro retribuiu a Manuel Rufino a assistência do 1º golo, e o mesmo Manuel bisou na partida. De seguida, de novo João Monteiro a assistir, desta feita para Luís Monteiro, que aparece bem no coração da área a finalizar para o 2-5. O jogo parecia bem encaminhado, mas voltámos a baixar a intensidade, e o adversário, fisicamente forte e sem nunca virar a cara à luta, aproveitou as nossas falhas para reduzir. Com o jogo em 4-5, a ansiedade começou a tomar conta dos atletas, mas João Trindade, com uma boa jogada do lado esquerdo conseguiu ganhar uma grande penalidade, que convertida pelo mesmo jogador, deu o 4-6 para a nossa equipa. No último folgo da partida o Adémia ainda conseguiu empatar, e fixou o resultado final em 6-6. Valeu ao nosso adversário a capacidade de nunca desistir do jogo, e acabou por ver recompensado esse esforço. Da nossa parte, fica a sensação de que podíamos e devíamos ter feito melhor, uma vez que foi através de erros nossos que permitimos que o adversário continuasse a sonhar. Fica para a memória o primeiro empate concedido por esta equipa, num jogo emotivo, embora não muito bem jogado. Teremos de continuar a trabalhar, e continuamos a depender só e apenas de nós para alcançar outros vôos, e iremos certamente dar uma boa resposta já nos próximos encontros. A nossa grande virtude terá que ser, como em outras ocasiões, levantar a cabeça após o desaire, e responder com todas as nossas forças e com a qualidade que nos define. Força N10.