Taça de Encerramento de Infantis - 7ª Jornada - "Exibição de encher o olho"

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No passado dia 7 de Abril, a nossa equipa "A" de Infantis regressou ao campo onde iniciou o seu percurso no escalão de Infantis, à Lousã. Embora as memórias desse jogo fossem boas, sabíamos bem que iríamos encontrar uma equipa de grande qualidade, e que tem os seus processos muito bem trabalhados. Ainda assim, em todos os momentos que antecederam a partida, conseguíamos perceber que os nossos campeões estavam tranquilos, alegres como sempre, e sobretudo, com muita vontade de entrar em campo. O jogo começou repartido, mas a grande intensidade no momento de organização defensiva da nossa equipa impediu todas as tentativas que o Lousanense fez para tentar alvejar a baliza. Sempre que tínhamos bola, procurávamos ser inteligentes e rápidos nas decisões, criando algumas boas ocasiões para marcar. Foi num grande jogada pelo corredor esquerdo que o N10 inaugurou o marcador, com Manuel Rufino a assistir João Trindade, que apareceu muito bem, e liberto de marcação ao 2º poste encostou para a baliza. A partir daqui, o controlo do jogo até ao final da primeira parte foi total, com Vicente Cortesão a marca o 0-2 numa rápida redução de espaço em que roubou a bola ao guarda-redes adversário, e com um golo de Manuel Rufino, num fantástico "chapéu", a fazer o 0-3 com que se chegou ao intervalo. A boa primeira parte podia ter deixado os nosso atletas com excesso de confiança para a segunda metade do jogo, no entanto não foi isso que aconteceu. Com o mesmo compromisso com que se jogaram os primeiros 30', a equipa entrou concentrada, e disposta a mostrar à equipa da casa que não ia baixar a intensidade. O Lousanense procurou chegar-se mais à frente, no entanto a pontaria dos seus atletas não estava nos seus melhores dias. Aproveitou o N10 para se distanciar, com Manuel Rufino a marcar mais 2, após assistência de João Monteiro, e numa recarga após penalty desperdiçado, com uma grande defesa do guarda-redes do Lousanense. Podíamos ter feito mais golos, uma vez que foram várias as situações criadas pela nossa equipa, sempre com critério, e com qualidade, no entanto o resultado do jogo não se alterou. Mostrámos neste jogo a competência e a qualidade da nossa equipa, frente a um adversário também com muita qualidade, e mais importante, que o jogo e o bem-estar da equipa depende de todos os jogadores, mesmo quando não marcam golos nem fazem assistências, uma vez que Simão Pinto e Luís Monteiro foram a estabilidade defensiva da nossa equipa e os primeiros a construírem jogo ofensivo, juntamente com a grande inteligência a fechar espaços e trazer a bola para a frente com qualidade que mostraram Duarte Conceição e João Trindade, os desequilíbrios do costume de Manuel Rufino, Vicente Cortesão e João Monteiro e a grande capacidade de Diogo Belo de segurar a equipa e pautar o jogo, encontrando sempre boas soluções para fazer o nosso jogo fluir. Não menos importante a presença de Manuel Marques, que mesmo num escalão acima, se mostrou sempre tranquilo e com a serenidade necessária para ajudar a equipa sempre que chamado a intervir. Fica para a memória um jogo muito bem conseguido, que a equipa dedica aos seus colegas Afonso Henriques e Simão Inácio que não puderam estar presentes. Força N10!

Por Pedro Pereira